quarta-feira, 6 de maio de 2020


Da onde nasce a poesia?
Primeiro que a poesia não nasce, ela sempre esteve lá esperando você encontra – lá.
O problema é chegar neste “lá”;
Neste “lá” tão distante que a mente não consegue alcançar, mas ao mesmo tempo tão vivido que o coração está sempre a tocar;
A poesia está neste “lá” que é tão profundo que temos medo de olhar, mas instintivamente queremos sempre observar;
E observando aprendemos que a poesia é tão fugida que como um raio que se deixamos passar,  ela nunca mais se deixara escrutinar;
Por isso meu voto é que você tenha sensibilidade de olhar no tempo certo para o lugar onde ela está,
Por que se dessa sensibilidade você se cobrir, feliz caminhará a sorrir.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O difícil caminho da revelação!

São as dores na jornada que nos fazem deixar de ser infantilizados


O difícil caminho da revelação!
Reflexões sobre I Timóteo parte II
I Tm 1.12-17

Não há dúvidas que o avanço do conhecimento a si próprio nos faz deparar com espelhos existenciais cada vez mais nítidos, e que se bem observados, são capazes de constranger até a alma do sujeito mais altivo.
A segunda seção de I Timóteo nos fala exatamente sobre isso, Paulo nos fala sobre o "Cristo que veio ao mundo para salvar pecadores" (vs. 15), e que esta verdade aplica-se a ele, pois ele é "o principal" dos pecadores, alvo perfeito da concessão da "misericórdia, para que nele fosse evidenciada a completa longanimidade" de Cristo, e assim ele pudesse "servir de modelo a quantos hão de crer nEle" (vs. 16).
Só se pode chegar a conclusão de ser o principal dos pecadores, após ter se deparado com o espelho da Verdade, antes disso, até os atos mais perversos como homicídio, blasfêmia e insolência, frutos da ignorância e incredulidade (vs. 13) fazem parte, de forma natural na vida de um ser que não obteve o transbordamento da graça (vs. 14).
O "x da questão" não é acreditar ou não em Cristo, não é seguir ou não o evangelho, mas é sim, se deparar com uma realidade que faça das nossas mais absolutas verdades e crenças apenas contos de história infantil.
As nossas crenças construídas no decorrer da nossa vida só podem ser atestada como verdades intocáveis no final da jornada como afirma Kierkegaard: "Não se louve nenhum homem como feliz enquanto ainda viver; enquanto ele viver, a boa sorte pode mudar-se, só quando ele tiver morrido, e a boa sorte não o tiver abandonado enquanto ele viveu, somente então se mostrará que ele foi feliz" (Obras do Amor, p. 48).
Ousadamente acrescentaria a fala do filósofo que, além da morte, uma experiência que transcende a "boa sorte" das nossas verdades temporais, pode nos levar a enxergar que o óbvio nem sempre é o correto, que o comum pode ser incomum e que sempre estivemos com os pés em cima dos arames farpados da nossa existência.

Só veremos os nossos pés machucados pelas farpas da vida se um dia Alguém ou Algo nos mostrar que há caminhos alternativos onde sempre haverá alguém para cuidar do machucado causado pela farta, todavia, os machucados sempre nos serviram sempre de lembrança da onde viemos a fim de podermos dar "honra e glória, pelos séculos dos séculos ao Rei eterno, imortal invisível mas real" (vs. 17).


domingo, 7 de fevereiro de 2016

A admoestação e o amor!



O peso da cruz nunca poderá ser 
maior que a leveza do amor


A admoestação e o amor!

Reflexão sobre I Tm 1.3-11

O versículo chave da passagem apresentada é o versículo 5, pois nele encontramos o norte do caminho a ser trilhado por Paulo.

A passagem expressa a preocupação de Paulo com eventuais problemas dogmáticos (vs. 7), morais e éticos (vs. 9-11) que se encontrava na Igreja da Macedônia, problemas estes também enfrentado pela Igreja contemporânea.
Para um descuidado, pode parecer que Paulo quer enfatizar quais problemas Timóteo deveria tomar o devido cuidado já que os cita nominalmente, supondo assim uma ênfase ao que deveria ser consertado, todavia, se retirarmos o versículo 5 da passagem, restará apenas dogmas e preceitos morais que sozinho nada agregam ao valor do evangelho.
Neste texto, a base para qualquer ação pastoral deve ser: o amor puro, consciente e cheio de fé.
Se conduzimos, ou somos conduzidos ou nos auto conduzimos a uma prática cristã sem o amor puro, consciente e cheio de fé, ainda que alcancemos uma vida sem discussões vãs, sem injustiça, com reverência, sem profanação e sendo puros e verdadeiros, nós seremos como perfumes baratos, que aparentemente são cheirosos, mas nas primeiras adversidades, se esvaem restando apenas o mal cheiro do suor.
A preocupação de Paulo não era simplesmente com a conduta desviada, mas também com a forma de ensino que Timóteo deveria desenvolver, uma admoestação consciente, carregada de amor e fé é capaz de conduzir a Igreja a uma verdade com raízes profundas o suficiente para não deixar que o primeiro sol mais quente seque todo bom aroma do perfume de Cristo.
Somente a admoestação entranhada de amor pode levar a alma a um lugar inacessível a legalidade do cumprimento das ordens, e uma vez a alma chegada a este lugar de confrontação de seus delitos, não restará alternativa a se render a graça do Amor e então converter-se dos seus maus caminhos.
A pregação da verdade leva o homem a alimentar suas psicoses, somente a admoestação em tom de amor pode conduzir o homem ao arrependimento.
Oração
Pai, obrigado por enviar a Jesus, aquele que ensinou tudo com verdadeiro amor.
Neste momento, quero pedir que o teu Espirito Santo, o Supremo Admoestador de nossa alma, pegue em minhas mãos e me conduza a verdade do evangelho, e quando eu, envergonhado pelo meus pecados, quiser me afastar da tua verdade, que o teu Espirito, possa me acolher com amor, me mostrando que há novas possibilidade para minha vida.
Que o Senhor me ajude a me conduzir, e conduzir o meu próximo com amor à tua verdade.
Amém.

Aprendei com a natureza

O ser humano pode estar até no ápice da pirâmide alimentar, mas certamente não é o primeiro da escala no quesito desenvolvimento.

O que você vê nessa foto?
Eu vejo uma praga urbana que me ensinando a se proteger das adversidades, eu vejo um ser irracional que instintivamente soube se proteger de um temporal, vejo um ser impensante olhando para o lado oposto da chuva a fim de proteger seus olhos, vejo um ser tão pequeno se posicionando em cima de uma folha de tal forma que dificilmente perderá o equilíbrio.
E nós, seres humanos, "suprassumo da criação" muitas vezes nos desestabilizamos de tal forma na primeira tempestade que não conseguimos nos proteger, não achamos lugar para nos acolher e no final de tudo, somos derrubado de tal forma que as vezes é impossível se levantar novamente.

Aprendei com a natureza, que mesmo sem pensar, age da forma mais digna e responsável que nós, seres pretensamente pesante.










sábado, 6 de fevereiro de 2016

Sua liberdade será determinada pelas suas escolhas!

Retirado de: http://www.genizahvirtual.com/2016/01/desviado.html

O momento que vivo não me traz sobriedade para discutir as idéias de acaso e destino, tampouco para falar sobre a liberdade, todavia, o título da postagem juntamente com a foto expressa acima nos da, independentemente dos tópicos acima mencionado, a condição sine ne qua non dos resultados de nossas escolhas.
Independente da teoria (destino ou acaso) que você adote como principio de vivência para sua rotina, o fato de você colher o que você plantou é, e deve ser, mais importante do lugar que você fala, seja um religioso falando do Governo Divino ou um ateu falando do Ponto de Mutação do Fritjot Capra.
Na verdade não são as escolhas que te fazem viver dentro do quadrado, ser livre ou prisioneiro de algo, o que realmente diz se você é livre são os frutos que você colhe da sua escolha.
Ora, um criminoso ao cometer o crime, pretensamente pode acreditar que tem liberdade para cometer tal ato, todavia, o que ele colherá será o seu aprisionamento atrás das grades, e aí sim podemos ver se ele desfrutará de sua existência como um homem livre.
Se uma decisão que é tomada em segundos pode mudar uma realidade que durará anos, em qual lugar devemos colocar as nossas premissas, desejos e projetos? 
Inverter a lógica e colocar o conceito de liberdade não nas escolhas e sim nas consequências nos leva a ver o modo simplista de vida que vivemos.
As tomadas de decisões devem ser aprisionada por conceitos como ética, moral, responsabilidade, continuidade entre outros, e portanto não tenho liberdade de escolha, mas sim de consequências.
Não devemos desejar a liberdade na escolha, mas sim a liberdade nas consequências.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011



“A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer. Nesse interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparece”. (GRAMSCI, p. 25-26, 1971)

Já postei algo sobre a crise há um tempo aqui no Blog, mas acredito valer a pena mais uma reflexão sobre ela.
Aliás, como diria Foucault, eu vou deixar que as palavras venham ao acaso e me encontrem, não me preocupo aqui com que meu discurso tenha uma ordem.
Nos momentos de transição, e concluir a faculdade é um deles (porém não é só este o problema que me aflige) é um intervalo em que você não é aquilo que você sempre foi e também não ainda não é aquilo que você virá a ser.
Somos destituídos de nós mesmos, não restando um lar confortante onde nos abrigue como somos.
Quando posto em xeque as nossas certezas e convicções e não nos sentimos mais pertencente aquele lugar , somos obrigados a levantar a vela, soltar a âncora e navegar, mesmo que sem destino, afinal, o desconhecido é melhor que o lugar nenhum.
E quem de longe nos vê preparando a vela, ajustando o mastro, conferindo o casco, checando a bujarrona, soltando a retranca e direcionando a cana do nosso leme em direção a lugar algum, certamente estes, nos darão muitos adjetivos, afinal, quem está de fora vê melhor a situação, já diz a sabedoria popular.
Louco, sem juízo, desesperado...
Desculpe-me dizer para aqueles que preferem a terra firme, firme por suas hipocrisias – não pertenço mais a vocês, não sou mais o que querem que eu seja, desculpe – me, mas Pasárgada não é o meu lugar.
Mas quem está de fora também não sente as emoções, não se toma pela angústia de não saber do amanhã, também não saboreia a alegria de ter chegado a algum lugar, mesmo que não soubéssemos qual era quando saímos, eles não perdem suas noites de sono para a consciência fadigada, e também não descansam sua angústia a sombra da convicção, deixam de experimentar o novo pois se contentado com o velho, não sabem o que perdem, mas também não sabem o que querem...
Definitivamente, não nasci para ver de fora, quero mesmo é viver, com a angústia que for, com o medo que for, com a coragem que me caber, com a visão que me for possível, quero viver, seja o que for, da forma que for e com quem for.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"A história justifica tudo quando se quer (...)." Paul Valéry

A afirmação acima mencionada nos remete a um pensamento, intimo, mas importante para os agentes da história.
Antes de ser uma ciência, de um estudo complexo das relações humanas em um contexto temporal, a história reflete os anseios da nossa vida cotidiana; ela expressa os nossos medos, na verdade, ela revela a nossa intimidade.
Ao olharmos para o passado que nos incomoda, não aquele dos egípcios ou dos povos da China, tampouco dos movimentos facistas do século passado, mas sim, aquele único passado que é capaz de incomodar pois somos protagonista de seu desenrolar.
Não negue vai, o seu passado também te incomoda!
Necessariamente o incomodo não é por um erro, talvez seja por uma oportunidade perdida, ou quem sabe pior ainda, uma oportunidade mal aproveitada?
Vivemos em uma trama, em que a peça teatral tem mudanças de ato constante e que nos levam algumas vezes a nos perder no palco, o que não justifica o parágrafo anterior, mas consola o nosso ego para que vivamos o futuro.
Na realidade acabei de comprar uma briga com Freud, pois chamo para o conhecimento histórico (da minha própria história) a responsabilidade de resolver os dilemas de nosso passado.
Não precisamos de uma análise do nosso, ego, IDE ou superego, tampouco, precisamos de uma análise de nossos signos ou de nosso comportamento; precisamos simplesmente, olhar para a história.
Neste pequeno texto, quero desafiar a você produtor da história ou agente da história a olhar o seu passado e me explicar o que levou você a ser o que você é hoje?
Ah que pretensão a minha.
Na realidade as cortinas do olhar clinico do historiador é capaz de revelar detalhes que explicam quem somos hoje.
Sim, novamente digo, que pretensão a minha.
Deleuze, Foucaul, Freud, Simmel, Durkheim, Darwin, C. Lewis, Jesus.
O que há de em comum entre eles?
Sensibilidade.
Já quero encerrar este texto para não me tornar confuso, nem contraditório (mal daqueles que se expõem).
O historiador jamais deverá negar a sua própria história, a sua própria sensibilidade de sua visão.
Não que olhando o passado, sejamos capazes de evoluir, mas olhando o passado somos capazes de fazer melhor, e assim cumprir o nosso dever social.
Não ligue se te chamem de historiador romântico como fizeram com Dominique, olha só quem ele se tornou após assumir suas limitações.
Não vou citar Foucault para não ser polêmico.
Bloch nos disse que parecemos muito mais com o nosso tempo do que com os nossos pais.
Reitero a posição de nosso pai e acrescento um outro pensamento:
A vida não é feita erros ou acertos; a vida é feita de experiências.

Professor Carlo

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mais uma semana começa...


Segunda feira novamente...e o voltamos a viver a todo vapor no ritmo do capital (Não do Capital Inicial para quem gosta...mas o Capital do velho barbudo - Marx)...
O problema é que o final de semana, apesar da churrascada no sábado com a galera da facu ter sido boa, o domingo não foi nada fácil...dia das mães....
Porém como diria Shakespeare "Com o tempo aprendemos..."
E realmente é somente com ele que aprendemos a superar algumas tristezas (superar foi só força de expressão, na verdade é aprender a conviver, algumas são insuperáveis).
Essa "coisa" que chamam de tempo, assim como a vida, às vezes parecem ser injustos, pois perpetuam momentos que deveriam ser esquecidos. Alguns mais experientes ousam a dizer que determinadas tristezas nos perseguem pela vida toda, e você dúvida?
Mas como diria o poeta, o tempo não pára...
E nós que nos consideramos os seres mais evoluídos deste Universo, temos que sentar na cadeira da escola da vida, e aprender a lidar com a finitude das nossas experiências.
O ser humano á chegou a criar outros seres humanos em laboratório, mas quando os grandes cientistas se deparam com a finitude da vida, todos se calam diante da natureza. Não há o que falar. Só resta o silêncio, e silêncio dos mais sábios nos dizem muito, nos dizem o quanto somos miseráveis e nos mostram que não temos o controle sobre o nosso bem maior, a vida.
E isso nos é muito bem explicitado na música abaixo...

Encontros e Despedidas
(Letra de M. Nascimento F. Brant
interpretado por Maria Rita)

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida


Fim de post!
Única coisa que poderíamos acrescentar nesta letra é:
Enquanto o trem da vida está correndo nos trilhos do acaso, aproveite para congratular-se com todos que estão no seu vagão, pois a próxima estação é logo ali após a curva, e não sabemos quem irá desembarcar.

Ótima semana a todos!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tempos de crise



Ontem (Dia 04/05) começou o 10ºCongresso de Educação do Norte Pioneiro.
Tirando a politicagem que sempre há, principalmente quando a (eterna) ex secretária da SETI e pré candidata a Deputada Estadual está presente.
Pulando estes ritos de iniciação, o Prof. Dr. Marco Saliba realizou a abertura.
Em uma abordagem muito interessante, seguindo a linha de Baumman, o professor conceituou crise como um momento de decisão.
Quantas crises nós não passamos no dia-a-dia, quantas vezes não temos vontade de jogar tudo para o alto e sair correndo para o meio do nada e ficar sozinho?
Aposto que você que está lendo isso, teve essa vontade pelo menos uma vez nos últimos 20 dias.
Falar em crise, é falar em ruptura, e não se pode haver ruptura sem haver mudança.
Talvez esteja aí o problema, mudança...
O medo em mudar nos traz uma falsa sensação de conforto, que acabamos nos conformando com a realidade em que vivemos. Aí começamos a negar qualquer ação que trará mudanças dizendo que "do jeito que ta tá baum". Mas vai lá no fundinho da alma do sujeito e vê se ele está confortável...
Ainda na conferência de Abertura, chegamos a conclusão de que o ser humano por sua natureza é transgressor.
Vivemos numa sociedade que tem vários códigos de lei,e pergunta para si mesmo quais são as coisas mais prazerosas, as que obedecem os códigos éticos-morais da vida ou as ações que os transgridem?
Mas como solucionar esse desejo de transgredir com a falsa sensação de conforto que uma ausência de crise nos traz?

"Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço." (Immanuel Kant)

Não dependa de instituições, não dependa dos seus pais, não dependa dos seus professores, não dependa do seu trabalho. A maior (única) força de mudança que nos traz conforto, é a nossa própria mente. Mas lembre-se, nem sempre o lugar de conforto é o lugar correto!

Mas talvez o pior de tudo não seja filosofar, conjecturar ou apenas dizer o que achamos sobre esses processos da vida...para aqueles que gostam do (falso) conforto, aqui vai a frade de Odette Pollar:

"Aceite as mudanças. Vão acontecer, você gostando ou não".


PS: Voltando a postar nessa budega com freqûencia (Freqüencia ainda com trema pois não gostamos de mudanças...kkkkkk.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Feriado (faz diferença?)

Feriado!

Toda cidade tem seu padroeiro, no caso a minha, o seu defensor é o São Sebastião, sim, é o mesmo que o RJ.
É engraçado de como sempre arrumamos algo para nos defender.
Quando criança é os pais, um pouco depois na briga da escola é o irmão mais velho, depois a turminha de amigos, sempre procuramos nos cerca de anjos da guarda.
Sem contar que também procuramos ajuda transcedental...cada um de seu jeito, mas todos procuram (todos inclui os ateus também).
Enfim, mesmo tentando nos cercar de proteção neste mundo e no outro, de vez enquando apanhamos (no sentido literal e metafórico), volta e meia acabamos por beijar a lona...
Embora a sociedade (e nossos pais) nos programe para sempre vencer (e as vezes a qualquer custo) nem sempre conseguimos, e quando perdemos nos decepcionamos com nós mesmo e acabamos por entrar em um círculo vicioso negativo.
Mas acredito que sempre temos que brincar do jogo do contente (Pollyana Moça - Eleanor H. Poter), tentando sempre extrair o que é possitivo de qualquer situação, afinal, muitas derrotas nos acrescentam mais do que as vitórias.
Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Nem sempre ganhando...nem sempre perdendo...mas aprendendo a jogar!

Aqui estou eu novamente!

Depois de 5 anos a cá estou eu fazendo novamente um blog...

Claro que não sou mais o mesmo que há cinco anos atrás....
E você é?

O título que você esta vendo lá em cima do seu navegador é de uma frase da música "Aprendendo a Jogar" da querida Elis Regina.
Escolhi ela como título deste blog por algumas razões, entre elas a mais evidente é:

"Vivendo e aprendendo jogar...nem sempre ganhando...nem sempre perdendo....mas aprendendo a jogar!"

Engraçado...
Quando escolhemos um esporte para práticar, primeiro aprendemos as regras dele para depois começar a jogar, mas com a vida é diferente né...
Ao mesmo passo que vivemos, nós também aprendemos a jogar...
Muitas vezes cometemos uma "falta" sem saber que aquilo seria uma falta...
Mas não é por isso que podemos nos eximir das consequencias dessa falta...
Enfim...
Talvez seja essa a graça da vida...
Se já soubessemos todas as regras, percursos e atalhos da vida, provavelmente ela não teria a mesma graça...
Cada passo uma nova descoberta!

Ótima semana para vocês...